quinta-feira, 5 de dezembro de 2024

EU E MEUS MEDOS A nossa criança interior é uma fonte de sabedoria que carregamos ao longo da vida, e ela traz consigo três vozes principais que podem ser poderosas aliadas ou, se ignoradas, se tornar limitações. Cada uma delas tem um papel fundamental na forma como enfrentamos os desafios e nos relacionamos com o mundo. Hoje, te convido a olhar para essas três vozes e refletir sobre como elas influenciam sua vida e sua carreira. 1. A Voz do Medo O medo na infância tinha uma função protetora: nos avisava sobre os perigos reais e nos ajudava a evitar situações de risco. No entanto, à medida que crescemos, essa mesma voz de medo pode se tornar uma prisão nos impedem de tentar algo novo, de nos arriscar, de sair da zona de conforto. Muitas vezes, nos faz acreditar que não somos bons o suficiente ou que falhar é algo irreparável. A chave aqui é entender que o medo da infância nem sempre corresponde aos desafios da vida adulta. 2. A Voz da Criatividade Quando éramos pequenos, não havia limites para nossos sonhos. Criávamos mundos, inventávamos histórias e víamos possibilidades em cada esquina. A criatividade não estava limitada pelo, dever ser, ou pela lógica do possível, ela era pura, espontânea, livre. Pesquisas publicadas no Jornal Psicologia da Positividade indicam que a liberdade para explorar a criatividade está diretamente ligada à nossa capacidade de inovação e resolução de problemas. Isso significa que ao dar espaço para nossa criança interior, fortalecemos nossa habilidade de pensar fora da caixa e encontrar soluções inesperadas aos desafios que enfrentamos. 3. A Voz da Curiosidade Quando éramos crianças, questionávamos tudo: "Por que o céu é azul?", "Como os pássaros voam?", "O que tem dentro da terra?" A curiosidade nos dava energia, nos desafiava a descobrir mais e nos fazia crescer a cada pergunta respondida. Essa curiosidade é essencial para o desenvolvimento contínuo, mas na vida adulta, muitas vezes a deixamos de lado em favor da rotina e da previsibilidade. Ignorar nossa curiosidade pode resultar em estagnação emocional e profissional. Agora, te convido a fazer um exercício simples, mas extremamente poderoso. Separe 10 minutos do seu dia para pensar sobre um desafio que você enfrenta atualmente. Pergunte-se: “O que minha criança interior faria diante dessa situação?” Pergunte-se o que ela diria, qual seria sua abordagem, como resolveria esse problema. Se você está disposto a explorar mais essas vozes da sua criança interior e entender como podem te ajudar a crescer, estou aqui para conversar contigo. Com amor, Clara Braz

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